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domingo, 20 de setembro de 2020
segunda-feira, 18 de maio de 2020
segunda-feira, 3 de junho de 2019
FRAMES-CRÍTICA: Zigoto: o curta-metragem que deixa superproduções de terror no chinelo
Fábio Pereira
xanderfbi@hotmail.com
Não é segredo, nem para você leitor do Frames da Imaginação, nem para os milhares de fãs do gênero terror, que grande parte das atuais produções perdeu o poder de transmitir a sensação de insegurança e agonia aos espectadores. Em meio à reboots sofríveis (como o novo A Múmia, com Tom Cruise) e remakes louváveis (It e sua aguardada sequência), Zigoto, um curta de 2017 me chamou atenção.
Na crítica anterior (que você confere aqui), falei sobre um filme que homenageava os grandes Slashers do cinema, além das gratas homenagens aos clichês do gênero, já nesse curta-metragem as claras inspirações em produções clássicas, como Alien – O Oitavo Passageiro, Aliens - O Resgate e O Enigma de Outro Mundo (leia meu review) nos brinda, em pouco mais de 20 minutos, enchendo a tela com a essência de tudo que falta nas produções atuais: uma história que, se não é inédita, prende (e muito) a atenção do espectador; uma trilha sonora que age como um catalisador para as cenas mais tensas; e o bom e velho gore, que muitos idolatram.
Em Zigoto, Neill Blomkamp, diretor de Distrito 9 (2009) e Elysium (2013), dentre outros créditos, através do canal no YouTube intitulado Oats Studios (e também disponível na Netflix), nos traz a história de uma operação de mineração no extremo norte do Círculo Polar Ártico, por volta do ano 2050. Lá, numa instalação em ruínas, sabemos que dentre os 98 funcionários há somente 2 sobreviventes (um humano e uma sintética). Caçados por uma criatura bizarra e assustadora,
eles tentam (a todo custo) chegar ao abrigo corporativo, que contém comida e suprimentos (além de uma imensa porta de aço!).
Blomkamp, em pouco mais de 20 minutos, faz um trabalho maravilhoso, que poderia ser transformado (sem sobra de dúvidas) num longa-metragem bem melhor trabalhado, no entanto o curta cumpre maravilhosamente seu papel em transportar o espectador a um ambiente inóspito, onde a criatura que emite um som grotesco segue no encalço dos sobreviventes a cada metro percorrido, não dando margem para erros. Vale notar também o grande trabalho de interpretação dos protagonistas, Jose Pablo Cantillo (o Martinez, da quase finada série The Walking Dead) e Dakota Fanning (de Heróis/2009), que “vestem” seus personagens de maneira perfeita, transmitindo ao espectador, de forma crível, todo o terror visto na tela.
xanderfbi@hotmail.com
Não é segredo, nem para você leitor do Frames da Imaginação, nem para os milhares de fãs do gênero terror, que grande parte das atuais produções perdeu o poder de transmitir a sensação de insegurança e agonia aos espectadores. Em meio à reboots sofríveis (como o novo A Múmia, com Tom Cruise) e remakes louváveis (It e sua aguardada sequência), Zigoto, um curta de 2017 me chamou atenção.
Na crítica anterior (que você confere aqui), falei sobre um filme que homenageava os grandes Slashers do cinema, além das gratas homenagens aos clichês do gênero, já nesse curta-metragem as claras inspirações em produções clássicas, como Alien – O Oitavo Passageiro, Aliens - O Resgate e O Enigma de Outro Mundo (leia meu review) nos brinda, em pouco mais de 20 minutos, enchendo a tela com a essência de tudo que falta nas produções atuais: uma história que, se não é inédita, prende (e muito) a atenção do espectador; uma trilha sonora que age como um catalisador para as cenas mais tensas; e o bom e velho gore, que muitos idolatram.
Em Zigoto, Neill Blomkamp, diretor de Distrito 9 (2009) e Elysium (2013), dentre outros créditos, através do canal no YouTube intitulado Oats Studios (e também disponível na Netflix), nos traz a história de uma operação de mineração no extremo norte do Círculo Polar Ártico, por volta do ano 2050. Lá, numa instalação em ruínas, sabemos que dentre os 98 funcionários há somente 2 sobreviventes (um humano e uma sintética). Caçados por uma criatura bizarra e assustadora,
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Dakota "Sintética" Fanning |
Blomkamp, em pouco mais de 20 minutos, faz um trabalho maravilhoso, que poderia ser transformado (sem sobra de dúvidas) num longa-metragem bem melhor trabalhado, no entanto o curta cumpre maravilhosamente seu papel em transportar o espectador a um ambiente inóspito, onde a criatura que emite um som grotesco segue no encalço dos sobreviventes a cada metro percorrido, não dando margem para erros. Vale notar também o grande trabalho de interpretação dos protagonistas, Jose Pablo Cantillo (o Martinez, da quase finada série The Walking Dead) e Dakota Fanning (de Heróis/2009), que “vestem” seus personagens de maneira perfeita, transmitindo ao espectador, de forma crível, todo o terror visto na tela.
Zigoto (Zygote, Canadá, 2017). Elenco: Dakota Fanning, Jose Pablo Cantillo. Direção: Neill Blomkamp.
Nota – 8 Frames
Pontuação
01 a 02 Frames – Ruim
03 a 04 Frames – Regular
05 a 06 Frames – Bom
07 a 08 Frames – Ótimo
09 a 10 Frames - Obra Prima
01 a 02 Frames – Ruim
03 a 04 Frames – Regular
05 a 06 Frames – Bom
07 a 08 Frames – Ótimo
09 a 10 Frames - Obra Prima
CURIOSIDADE
-Zigoto foi filmado num abrigo nuclear desativado no Canadá, sobra da guerra fria, e que foi cenário de diversos outros filmes, como A Soma de Todos os Medos (2002). Atualmente, o bunker é um museu sobre a guerra fria.
TEASER
segunda-feira, 26 de junho de 2017
FRAMES-CRÍTICA: Roteiro perde o rumo e Kong: A Ilha da Caveira decepciona
Fábio Pereira
“Querido Billy, estou numa ilha cheia de criaturas exóticas,
um coronel que perdeu a razão e dois protagonistas sem química ou qualquer
carisma”. Essa citação bem que poderia pertencer a uma carta endereçada ao
filho de um dos soldados que protagonizam a nova empreitada do primata mais antigo
e famoso das telonas. Em Kong: A Ilha da Caveira (2017), o diretor Jordan
Vogt-Roberts (levante a mão quem já tinha ouvido falar dele!) nos traz um
remake não literal do filme de 1976, estrelado por Jeff Bridges e Jessica
Lange, mas sem o apelo emocional dos protagonistas ou a famosa exibição do “Rei”
na cidade grande (também retratada na ótima versão de Peter Jackson em 2005). Nesta
recente produção, a história toma novos rumos. Bill Randa (John Goodman, de
Arizona Nunca Mais) consegue, através de um senador americano, verba para
investigar uma misteriosa ilha em que Randa acredita haver monstros. Para
alcançar tal objetivo, ele também solicita uma escolta armada e, com a derrota
dos americanos na Guerra do Vietnã, um desolado coronel do exército (Samuel L.
Jackson, de Pulp Fiction) vê sua chance de “dar a volta por cima” e aceita a
tarefa. Também acompanham o grupo o rastreador James Conrad (Tom Hiddleston, o
Loki de “Thor”) e a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson, a capitã Marvel).
Trama traçada, vamos aos fatos para você que ainda
continua lendo essa crítica. Kong: A Ilha da Caveira não é um filme ruim, mas passa longe de ser
a tão superestimada e adorada superprodução que tanto comentam em grupos do
Facebook ou em sites especializados sobre cinema. Já nos primeiros minutos da
película a nova versão do gorila é revelada, tirando todo o impacto do mistério
que poderia ser revelado somente mais à frente. Erros a parte, a trama continua
de maneira interessante, até que o roteiro derrapa bruscamente e transforma o personagem
de Jackson num insano vilão, inconformado pela perda da Guerra. Soma-se a isso
a inexpressividade de Tom Hiddleston (que parece estar fazendo um filme “para
pagar o aluguel”) e a insossa Brie Larson (com o carisma de uma uva passa) e
temos um filme com militares "super-ultra-mega-armados", enfrentando animais
exóticos e gigantes; uma tribo local que, em sua mudez é mais expressiva que a
personagem de Tian Jing (de A Grande Muralha); um King Kong sem a expressividade
da versão de Peter Jackson (ele está lá somente para lutar contra os outros
monstros); e o personagem de John C. Reilly (o alívio cômico que se mostra mais
interessante e empático com o espectador que todos os outros personagens somados).
Como afirmei anteriormente, Kong: A Ilha da Caveira não é
um filme ruim - principalmente para quem adora ver um UFC de monstros se
digladiando em inúmeras cenas de ação – mas também não é essa pérola divertida
que tanto comentam por aí.
Em tempo: há uma cena pós-créditos revelando que Kong: A Ilha da Caveira é só
o começo.
Kong: A Ilha da Caveira (Kong: Skull Island, EUA, 2017). Elenco: Tom Hiddleston, John Goodman, Samuel L. Jackson. Direção: Jordan Vogt-Roberts.
Nota – 5 Frames
Pontuação
01 a 02 Frames – Ruim
03 a 04 Frames – Regular
05 a 06 Frames – Bom
07 a 08 Frames – Ótimo
09 a 10 Frames - Obra Prima
Pontuação
01 a 02 Frames – Ruim
03 a 04 Frames – Regular
05 a 06 Frames – Bom
07 a 08 Frames – Ótimo
09 a 10 Frames - Obra Prima
TRAILER LEGENDADO
domingo, 11 de junho de 2017
FRAMES-CRÍTICA: Vida é um trash disfarçado de superprodução que só vale pelo final
Fábio Pereira
Quando afirmam
que Alien – O Oitavo Passageiro (1979) fez e continua fazendo escola, não é à
toa. Muitos são os filmes que tentam capturar a brilhante fórmula de terror e
isolamento no espaço profundo, que foi magnificamente criada por Ridley Scott,
no entanto são raras as produções que conseguem o feito e isso vale para “Vida”,
um filme que apesar de ser uma superprodução, com um orçamento considerável,
mascara o Lado B no qual está inserido: Um trash, com apenas um final que
empolga, mas não salva o conjunto da obra.
Desde os
primórdios do cinema moderno, o distante planeta Marte gera interesse para o
público de ficção científica, seja por meio de comédias, como Marte Ataca (1996),
ou de bons filmes como o recente Perdido em Marte (de 2015, também dirigido por
Scott) e, para citar um dos meus favoritos, Planeta Vermelho (2000). Este
último então é um exemplar que merece ser revisto, não só pelo roteiro
redondinho e atuações francas, mas pela diversão de uma aventura que, em nenhum
momento, perde a linha e entra em clichês ou apelação. Mas, voltemos ao tão já
supervalorizado “Vida”, onde um grupo de astronautas, a bordo da Estação
Espacial Internacional, consegue por as mãos numa célula marciana (fato que
gera comoção mundial, com até um nome de batismo sendo escolhido pelos
terráqueos). Depois disso, a trama basicamente entra no piloto automático e,
mesmo para aqueles que não são fãs de Sci Fi, já conseguem adivinhar o que está
por vir: A célula marciana “Calvin” começa a se desenvolver, cria inteligência
e deixa os astronautas numa fria espacial (não resisti à piada pronta!).
Clichês à
parte, no que concerne às atuações, temos um Jake Gyllenhaal num papel que caiu
como uma luva (introvertido, com alguma fobia explícita); Ryan Reynolds ainda
numa vibe de Deadpool (com piadas prontas e uma dose de sarcasmo saudável); Rebecca
Fergunson (de Missão Impossível: Nação Secreta) honesta e verossímil, e o
grande ator de origem japonesa Hiroyuki Sanada (lembram-se dele em Sunshine –
Alerta Solar?), aqui subaproveitado.

Em tempo:
Segundo o IMDB, alguns fãs teorizam que a película seria um prequel do já
anunciado filme sobre um dos mais famosos antagonistas do Homem-Aranha, o vilão
Venom (só o tempo provará a verdade).
Vida (Life, EUA, 2017). Elenco: Jake Gyllenhaal,
Ryan Reynolds, Rebecca
Fergunson. Direção: Daniel Espinosa.
Nota – 5 Frames
Pontuação
01 a 02 Frames – Ruim
03 a 04 Frames – Regular
05 a 06 Frames – Bom
07 a 08 Frames – Ótimo
09 a 10 Frames - Obra Prima
Pontuação
01 a 02 Frames – Ruim
03 a 04 Frames – Regular
05 a 06 Frames – Bom
07 a 08 Frames – Ótimo
09 a 10 Frames - Obra Prima
TRAILER LEGENDADO
sábado, 10 de junho de 2017
FRAMES-INDICA: Trapped – Prisão numa cela elevada
Fábio Pereira
Nem só de
EUA vivem os amantes do cinema. Vários outros países possuem produções que, se
não chegam aos pés da megalomania americana, nos brindam com roteiros
diferenciados e originais, além de atuações viscerais de seus atores. É o caso
de Trapped, um bom filme de origem indiana.
O que
aconteceria se você ficasse preso em seu próprio apartamento, num prédio sem
moradores, com um vigia praticamente surdo, e sem energia elétrica, água ou um
celular funcionando? Difícil imaginar que em pleno século XXI, com os recursos
tecnológicos disponíveis e numa cidade movimentada isso venha a acontecer. Mas,
no enredo de Trapped é o que acontece com o azarado Shaurya (Rajkummar Rao), um
simples funcionário de um escritório na Índia que acaba se apaixonando por uma
colega de trabalho e, para evitar que ela se case num casamento arranjado, dá
um “jeitinho brasileiro” e arruma um apartamento para os dois, num prédio quase
sem uma alma viva. Na pressa de sair ao encontro da amada, acaba deixando a
porta bater, com a chave de fora e é aí que começa seu calvário.
Não esperem
uma superprodução com dramas à flor da pele ou um final onde tudo dá certo!
Trapped (ainda sem título nacional) é mais sobre o que um ser humano pode fazer
para se manter vivo, superando alguns de seus medos e usando a velha máxima do
filósofo Platão: “A necessidade é a mãe da invenção”.
Enfim,
Trapped é uma produção com mais drama que suspense e causa empatia imediata do
espectador pelo protagonista, por todo o sofrimento que ele passa para tentar
se libertar de sua cela elevada.
Trapped (Idem, Índia, 2017). Elenco: Rajkummar Rao, Geetanjali Thapa.
Direção: Shashank Khaitan.
Nota – 6 Frames
Pontuação
01 a 02 Frames – Ruim
03 a 04 Frames – Regular
05 a 06 Frames – Bom
07 a 08 Frames – Ótimo
09 a 10 Frames - Obra Prima
Pontuação
01 a 02 Frames – Ruim
03 a 04 Frames – Regular
05 a 06 Frames – Bom
07 a 08 Frames – Ótimo
09 a 10 Frames - Obra Prima
TRAILER
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O Criador Insano

- Fábio Pereira
- Um Redator Publicitário sempre à procura de novidades nesse mundo maluco.