quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Frames-Top: 12 filmes para você maratonar no Réveillon

Fábio Pereira

xanderfbi@hotmail.com

 

1 - Harry e Sally – Feitos um Para o Outro (1989)

Encontros e desencontros marcam essa comédia de humor analítico, com piadas rasas e análises existenciais. Harry Burns (Billy Crystal, de Máfia no Divã) conhece Sally Albright (Meg Ryan, de Cidade dos Anjos) em uma viagem de carro até Nova York. Os anos passam e eles começam a se encontrar de vez em quando, acabando por criar uma amizade que irá se revelar algo mais.

Harry e Sally – Feitos um Para o Outro é uma ótima e divertida produção dos saudosos anos 1980 que, apesar de muitos anos nas costas, ainda se mostra bem atual sobre o tema relacionamentos conturbados.

 

Disponível no Prime Vídeo

(Assine GRÁTIS por 30 dias)

 

2 - Trocando as Bolas (1983)

Quando dois excelentes comediantes se unem, o resultado pode ser maravilhoso! Nessa comédia oitentista, Louis Winthorpe (Dan Aykroyd, de Os Caça-Fantasmas I e II) é um executivo de nariz empinado que trabalha para os ricos e esnobes irmãos Duke. Quando o mendigo Billy Ray Valentine (Eddie Murphy, de Um Príncipe em Nova York - leia meu review) cruza o caminho de Louis, os irmãos Duke fazem uma aposta e invertem as vidas dos dois. O clímax da comédia se passa num trem, na noite de Réveillon.

Em Trocando as Bolas, Dan Aykroyd e Eddie Murphy garantem muitas risadas.

 

Disponível no Globoplay

 

3 - Para o Resto de Nossas Vidas (1992)

Para quem conhece Kenneth Branagh somente por seus trabalhos como ator, fica aqui a chance de conferir seu lado versátil como diretor. Após a morte de seu pai, Peter (Stephen Fry, de V de Vingança) convida seus amigos de faculdade para passar o Réveillon em sua mansão no campo. O encontro, que deveria ser só alegrias, revela que após 10 anos algumas feridas não estão cicatrizadas.

Tipicamente britânico e com um final singular, Para o Resto de Nossas Vidas conta com a participação de Hugh Laurie (o eterno Dr. House), Emma Thompson (a professora Trelawney da saga Harry Potter) e mostra que as verdadeiras amizades prevalecem acima de quaisquer mágoas.

 

Disponível na AppleTV

 

4 - Grande Hotel (1995)

Quatro histórias e uma pessoa em comum: Ted (Tim Roth, do icônico “Cães de Aluguel”) é um mensageiro de um hotel decadente que se vê trabalhando sozinho na véspera de Ano Novo. Essa comédia, recheada de participações especiais (Madonna, Valeria Golino, Quentin Tarantino e Antonio Banderas, dentre outros), diverte, e muito, pela sequência de confusões em que o protagonista se envolve.

Grande Hotel é indicado para quem quer relaxar e rir muito na noite da virada.

 

Disponível na Claro Vídeo

 

5 - Fim dos Dias (1999)

Filmes sobre o apocalipse são uma constante, há tempos, no cinema hollywoodiano, sendo alguns bons, outros satisfatórios e poucos excelentes. Fim dos Dias se encaixa no último caso. O segurança particular Jericho (Arnold Schwarzenegger, de O Último Desafio - leia meu review), é um homem desiludido pela perda trágica de sua família, morta por assassinos. No último dia de 1999, seu cliente quase é assassinado, colocando Jericho e seu parceiro numa trama diabólica, envolvendo uma seita que acredita que Satanás irá dominar o mundo.

As ótimas atuações de Gabriel Byrne (do ótimo Stigmata) e Kevin Pollack (de Questão de Honra) tornam Fim dos Dias um filme essencial para o Réveillon, mesmo com uma trama já datada.

 

Disponível no Star+

 

6 – Crepúsculo dos Deuses (1950)

Joe Gillis (William Holden, do clássico A Ponte do Rio Kwai) é um roteirista com dificuldades em arranjar trabalho no competitivo mundo de Hollywood. Desesperado por dinheiro e trabalho pago, acaba por aceitar uma oferta de emprego inusitada: revisar um roteiro escrito por Norma Desmond (Gloria Swanson), uma antiga estrela do tempo do cinema mudo, que há muitos anos vive reclusa em sua mansão em Sunset Boulevard. Desmond sonha com o novo filme e com o retorno ao sucesso, mas o sonho vai se transformando em ilusão e loucura, o que afeta também a vida profissional e pessoal de Gillis.

Crepúsculo dos Deuses é um dos clássicos imperdíveis do cinema e que deveria estar em qualquer lista permanente para todos aqueles que são fãs do cinema hollywoodiano.

 

Disponível no Globoplay

 

7 – Os Caça-Fantasmas II (1989)

Quando um antigo tirano preso numa pintura no Museu de Arte de Manhattan tenta voltar ao mundo dos vivos para dominar a Terra, Peter Venkman (Bill Murray, de Encontrose Desencontros), Ray Stantz (Dan Aykroyd), Egon Spengler (o saudoso Harold Ramis) e Winston Zeddemore (Ernie Hudson) precisam mais uma vez se armar com suas mochilas de prótons para lutar contra os fantasmas que infestam a cidade de Nova York.

Os Caça-Fantasmas II é uma divertida sequência do clássico oitentista que ainda atrai novas gerações, com o clímax se passando em plena noite de Réveillon e a estátua da liberdade desempenhando um papel bem interessante.

 

Disponível na Netflix

 

8 – Lua de Fel (1994)

Um casal de ingleses, Nigel (Hugh Grant) e Fiona (Kristin Scott Thomas), embarca num cruzeiro marítimo e conhece a sensual Mimi (Emmanuelle Seigner), uma francesa casada com o americano Oscar (Peter Coyote), preso a uma cadeira de rodas. Ao notar o interesse que Nigel sente por Mimi, Oscar resolve contar sua história com ela, como se conheceram e se amaram loucamente até a paixão doentia cair e decadência e se transformar em um ritual de humilhações diárias.

Ousado e com algumas cenas quase explícitas, Lua de Fel, do cineasta Roman Polanski, é um filme sobre relacionamentos conturbados que se transformam em doentios, com interpretações fortes e uma conclusão trágica na noite de Réveillon. Não recomendado para os mais sensíveis.

 

Disponível na AppleTV

 

9 – Studio 54 (1998)

Na época áurea da Disco Music, a Studio 54 foi a discoteca idealizada por Steve Rubell (Mike Myers), que agitava a vida de Nova York com todo o frenesi que lhe deu uma reputação internacional. Lá, Rubell tentava transformar seu sonho em realidade ao dar as melhores festas do mundo e fazer com que elas durassem para sempre. Rubell criou um lugar onde a fantasia podia se transformar em realidade, sem rótulos ou regras. Diversos acontecimentos são narrados pela ótica de Shane O'Shea (Ryan Phillippe), um jovem da cidade de Nova Jersey, em 1979, insatisfeito com a mesmice da sua vida. Depois de uma viagem até Nova York, Shane consegue entrar na Studio 54 e, em pouco tempo, começa a trabalhar como barman.

Produção (quase) desconhecida do grande público, Studio 54 mostra a ascensão e decadência da famosa casa noturna que ainda é alvo de comentários dos ávidos fãs dos anos 1970.

 

Disponível na AppleTV

 

10 – Se Meu Apartamento Falasse (1960)

Jack Lemmon interpreta um funcionário ambicioso de um escritório corporativo que descobre um atalho para subir na carreira: ceder seu apartamento para os encontros amorosos de seus chefes. A tática inicialmente dá certo, mas passa a ser ameaçada quando ele se apaixona pela amante de um de seus empregadores.

Comédia romântica adulta e divertida que foge do roteiro tradicional das produções atuais, Se Meu Apartamento Falasse é uma produção memorável em preto e branco, com uma química maravilhosa entre os protagonistas e que funciona até hoje como um ótimo entretenimento.

 

Disponível no Prime Vídeo

(Assine GRÁTIS por 30 dias)

 

11 – O Destino do Poseidon (1972)

Na noite de Réveillon, o transatlântico de luxo SS Poseidon é atingido por um violento maremoto, que faz o navio virar de cabeça para baixo, matando a maioria dos passageiros. Os sobreviventes, liderados pelo reverendo Frank Scott (Gene Hackman, de Os Imperdoáveis), enfrentam o fogo e os destroços provocados pela catástrofe para tentar um possível resgate. Com as participações dos hoje saudosos Ernest Borgnine (de Os 12 Condenados) e Leslie Nielsen (de Corra que a Polícia Vem Aí), esse filme-catástrofe é altamente indicado para os fãs do gênero. Obs.: não recomendo o remake, que é muito inferior ao original.

Infelizmente o filme não está disponível em nenhuma plataforma de streaming.

 

12 – O Diário de Bridget Jones (2001)

Bridget Jones (Renée Zellweger) é uma mulher de 32 anos que, na véspera de Ano Novo, decide que já está mais que na hora do que tomar o controle da sua própria vida, perder peso, deixar de fumar e arranjar um namorado. Ela começa a escrever um diário: o mais provocativo, erótico e histérico livro que já esteve na cabeceira da sua cama, onde coloca as suas opiniões sobre os mais diversos assuntos da sua nova vida.

O Diário de Bridget Jones é uma comédia romântica divertida e atemporal que ainda traz lições sobre relacionamentos e autoajuda, essencial para quem quer “dar um 180” e começar o novo ano de uma maneira totalmente diferente.

Infelizmente o filme não está disponível em nenhuma plataforma de streaming.

O Criador Insano

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