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Por Donovan Mc Dulles
Muitas notícias saem sobre o Amapá, mas infelizmente a maioria é triste ou desastrosa. Mas uma banda Psicodélico Folk Rock está mudando essa visão do Estado. Mini Box Lunar se apresentou este sábado no programa Amazônia Tv da Tv Amapá afiliada Rede Globo amapaense e mostrou que são bons. Heluana e “JJ” as vocalistas entoaram um vozeirão de grandes artistas das décadas de 60 e 70.
Todos se conheceram em Macapá, mas a maioria é de outros estados. Heluana Quintas é a única da terrinha, ainda tem Jenifer “JJ” Nunes, Otto Ramos, Alexandre Avelar, Ppeu Ramos e Sady Pimenta.
Mini Box começou de trás, ao invés de gravar um CD demo já pulou etapas e gravou um DVD, já tem até matéria na Revista Rolling Stones e várias outras de renome nacional. O DVD chamado de “Mini Box Lunar apresenta Sessão Vintage” com sete faixas e um CD demo homônimo com 10 (dez) faixas foi lançado para concorrer em festivais nacionais, uma iniciativa do Coletivo Palafita, que faz parte do Circuito Fora-do-Eixo.
Mini Box Lunar já se apresentou em Se Rasgum (PA), considerado o melhor show do evento na opinião dos internautas, e Grito Rock (MT), além das apresentações locais como o festival do Coletivo Palafita. Já passaram por São Paulo, Rio de Janeiro, se apresentou no Casarão, festival com 10 anos de existência em Porto Velho (RO) e outros grandes centros.
A aparência da banda remete muito aos grandes nomes da música dos anos 60tistas e 70tistas. Influências vindas de Os Mutantes, Secos & Molhados, Carmem Miranda, e muitos outros fazem de Mini Box Lunar a melhor faixa do Lado “B” do Amapá, que está acostumado apenas com Brega, Samba e Pagode.
Já começou bem, ainda jovem tem tudo para ser um grande sucesso e levar o nome do Amapá para o mundo, as meninas já estão preparando músicas em inglês e já tem uma na agulha em francês.
Faça o Donwload das músicas da Banda na página no My Space
Fábio Pereira (xanderfbi@hotmail.com)
Se você já assistiu ao original e ao remake e não gosta de comparações, pare de ler agora. Quer continuar? Neste post vou fazer uma comparação entre o “Fúria de Titãs” de 1981 e o mais recente, que considerei apenas regular.
Duas épocas distintas separam o original do remake. No original, feito no começo dos anos 80, a história também foca em Perseu (Harry Hamlin), só que com mais emoção, apesar do protagonista ser meia boca. Jogado ao mar, juntamente com sua mãe, pelo vingativo rei Acrisius, Perseu consegue sobreviver. Anos depois, a deusa Tétis (Maggie Smith, de Harry Potter e o Enigma do Príncipe) joga Perseu para enfrentar uma busca frenética a fim de salvar seu amor, a princesa Andrômeda. Bem, a aventura, o stop-motion, hoje primitivo para o cinema atual, e uma história envolvente marcaram essa versão inesquecível de 1981.
Sobre a refilmagem de 2010, também intitulada "Fúria de Titãs", os efeitos estão impressionantes - fora a Medusa, que na versão original era horrenda, mas nessa tem um rosto angelical e nada assustador – já a história em si perde ritmo, não somente pelas alterações no roteiro, mas pelo sem graça Sam Worthington. Nunca o considerei um grande ator, mesmo sendo o novo queridinho de Hollywood e ter participado de arrasa-quarteirões como Exterminador do Futuro – A Salvação e o mega-empreendimento de James Cameron, Avatar. O fato em si é que, a pouca expressividade de Harry Hamlin na versão original supera Worthington no remake.
Chatice
O novo “Fúria de Titãs” traça novamente a história de Perseu (Worthington), que após a morte de seus pais pelo deus Hades (Ralph Fiennes, de O Paciente Inglês), descobre ser filho de Zeus (Liam Neeson) e, para salvar a cidade de Argos, sai numa busca pela cabeça da Medusa, a fim de enfrentar o Kraken. A motivação de Perseu nesta refilmagem não é mais o amor pela princesa Andrômeda (Alexa Davalos, de O Nevoeiro), mas sim vingança contra os deuses. A chatice do filme vem do fato que, em quase todo o filme, Perseu alega querer enfrentar os obstáculos como humano e não como semideus. Isto mostra a fragilidade do roteiro em relação ao original.
Até o personagem Calibos, passa de um sacana no original, a um personagem mais violento e sem impacto nesta nova versão.
Pode me chamar de chato o quanto quiser, mas Hollywood não sabe fazer remakes. Eles nunca superam o original e tornam as produções no máximo regulares, com esse novo Fúria de Titãs.
Em tempo: repare na singela “homenagem” feita ao original, quando Perseu abre um baú e encontra uma parte importante da trama anterior e a descarta sem mais nem menos.
Fúria de Titãs (Inglaterra, 1981, Clash of the Titans). Elenco: Harry Hamlin, Maggie Smith e Burgess Meredith. Direção: Desmond Davis.
Fúria de Titãs (EUA/Reino Unido, 2010, Clash of the Titans). Elenco: Sam Worthington, Ralf Fiennes, Liam Neeson. Direção: Luis Leterrier.